IV Encontro do Folclore
Barra do Jucu sedia IV Encontro do Folclore com a presença de 15 grupos tradicionais de todo o Estado
Bandas de congo, jongos, bois pintadinhos, blocos tradicionais de rua, folia de reis, com suas diversidades culturais e sonoras, vão transformar a Barra do Jucu, em Vila Velha/ES, na Capital Capixaba do Folclore no próximo dia 18 de agosto (domingo). A comunidade será sede do IV Encontro do Folclore, Saberes Populares – Caminhos do Amanhã, reunindo 15 grupos tradicionais da cultura popular capixaba em um dia de atividades e apresentações. O evento integra o calendário de comemorações do Dia Nacional do Folclore (celebrado oficialmente no dia 22 de agosto).
O encontro reunirá as Bandas de Congo de Bicanga (de Serra), Panela de Barro e Amores da Lua (de Vitória), Mestre Tagibe e Taquaruçu (de Cariacica), Raízes da Barra, Tambor Jacaranema e Mestre Alcides (de Vila Velha) e Tupinikim (de Aracruz); o grupo de Folia de Reis de Mimoso do Sul; os Bois Chapado e Xodó, de Muqui; o Jongo de São Cosme e São Damião de Conceição da Barra; além dos blocos da Vaquinha e da Mulinha, e dos Mascarados, com Bonecos Gigantes Barrenses, acompanhados da Batucada Surpresa, tradicionais no carnaval de rua da Barra do Jucu.
Cerca de 500 ‘brincantes’ estarão presentes, em um dia repleto de atividades, vivências e troca de saberes. O IV Encontro do Folclore será marcado por apresentações e intercâmbio de experiências entre os grupos, com um momento de conversa entre os seus integrantes, mediado pelo Museu Vivo e a Comissão Espírito-Santense de Folclore.
O dia será finalizado com os grupos convidados percorrendo o “Corredor Cultural e Gastronômico da Barra do Jucu”, em um espetacular cortejo, saindo da Praça Pedro Valadares, passando pela Praia do Barrão e seguindo até o “Kintal” do Bloco Surpresa.
O projeto “IV Encontro do Folclore – Saberes Populares, Caminhos do Amanhã”, está sendo realizado pelo Museu Vivo da Barra do Jucu, utilizando recursos do edital da Lei Paulo Gustavo – LPG 2023, aprovado pela SECULT/ES, na categoria “Patrimônio Imaterial e Culturas Tradicionais”.
Nesta quarta edição, o evento conta também com a parceria do Bloco Surpresa, da Associação de Moradores da Barra do Jucu – AMORABARRA, da Unidade de Ensino Fundamental UMEF Tuffy Nader, da Prefeitura Municipal Vila Velha e da Comissão Municipal de Eventos – COMUNE.
O encontro tem como objetivo reconhecer o valor e exaltar as especificidades de cada grupo convidado, dando maior visibilidade para as expressões e patrimônios culturais capixabas, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico e turístico/cultural das comunidades, municípios e do Estado. A coordenadora do evento, Lena Cogo, destaca que a promoção da troca de saberes sobre diversidade artística do Espírito Santo possibilidade pelo Encontro: “Será um momento importante para a cultura capixaba e para Vila Velha, receber todos esses brincantes e possibilitar a troca entre os grupos, fomentando a vasta sabedoria popular capixaba”, afirmou.
Saiba mais sobre o projeto “Corredor Cultural e Gastronômico da Barra do Jucu” desenvolvido também pelo Museu Vivo através do LINK do projeto no nosso site oficial.
SERVIÇO |
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Serviço: |
IV Encontro do Folclore: Saberes Populares, Caminhos do Amanhã |
Data: |
18 de agosto (Domingo) |
Hora: |
10h30 às 18h |
Local: |
Barra do Jucu |
AGENDA |
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10h30 – 11h30 |
Recepção dos grupos na Escola Tuffy Nader |
11h30 – 13h00 |
Almoço comunitário na Escola Tuffy Nader |
13h30 – 15h00 |
Troca de saberes e conversa entre os grupos, mediada pelo Museu Vivo e a Comissão Espírito-Santense de Folclore, na Escola Tuffy Nader |
15h00 – 18h00 |
Cortejo dos Grupos, percorrendo o Corredor Cultural e Gastronômico da Barra do Jucu (Praça Pedro Valadares, Praia do Barrão, Kintal do Surpresa) |
MAIS INFORMAÇÕES |
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Lena Côgo – Coordenadora do Evento |
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Marina Filetti – Assessoria de Imprensa |
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Instagram Museu Vivo |
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Facebook Museu Vivo |
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Site do Projeto |
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Fotos dos Grupos Folclóricos |
SOBRE OS GRUPOS FOLCLÓRICOS
Bloco Surpresa c/ Bonecos Gigantes & Batucada |
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Origem: |
Barra do Jucu, Vila Velha / ES |
Redes Sociais: |
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O Surpresa é o bloco de rua tradicional que há 38 anos anima os foliões todos os dias do carnaval da Barra do Jucu. É conhecido pela grande mídia capixaba por ser um bloco que tem como característica principal, a sátira com irreverência, baseando-se na criação de enredos que apresentam situações e causos do bairro, bem como temas nacionais e internacionais, em um desfile carnavalesco teatral, com suas alegorias e fantasias, e musical, ao som das marchinhas carnavalescas autorais conduzidas pela banda Siri de Tamanco. Assim também, faz parte da tradição barrense, os bonecos gigantes barrenses criados pelo Bloco Surpresa, que remontam à representação de personagens folclóricos locais, como a Madalena do Jucu e homenageiam demais personalidades, não só do bairro, mas também figuras nacionais e de todo o mundo. |
Bloco da Vaquinha, da Mulinha e Mascarados |
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Origem: |
Barra do Jucu, Vila Velha / ES |
Redes Sociais: |
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Esse grupo de brincantes do carnaval da Barra do Jucu remonta a década de 50 e surgiu como um passatempo de um grupo de moradores como forma de diversão. Eles confeccionavam máscaras de papel com cola e vestiam roupas que cobriam todo o corpo. Inicialmente eram poucos mais de 10 pessoas, mas com o passar do tempo o grupo foi crescendo, reunindo dezenas de pessoas, principalmente rapazes, sempre na segunda-feira de carnaval. A inspiração para a criação dos personagens vem das fazendas que existiam em torno na Barra do Jucu, e cujos animais muitas vezes apareciam soltos pelas ruas da comunidade. A mulinha representa o homem que controla o animal e o leva de volta à fazenda. |
Folia de Reis Três Reis Magos do Oriente |
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Origem: |
Mimoso do Sul / ES |
Rede Social: |
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A história desse grupo tem origem em 1940, na Fazenda das Palmeiras, localizada no distrito sede de Mimoso do Sul. O grupo foi formado pelos irmãos Nerval Gasparelo e Ademar Gasparelo, também conhecido como “Tradição Família Gasparelo”. Atualemente, a Folia de Reis “Três Reis Magos do Oriente” tem a direção dos irmãos Ângelo e Antônio Gasparelo, os quais, juntamente com suas esposas, filhos, netos e membros da comunidade dão continuidade ao legado deixado por seus antepassados. O grupo busca preservar a memória musical e cultural, dando continuidade às tradições locais e incentivando mais pessoas a participar, buscando garantir um futuro cheio de cultura e história. |
Banda de Congo São Sebastião de Taquaruçu |
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Origem: |
Roda D’Água, Cariacica / ES |
Rede Social: |
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A Banda de Congo São Sebastião de Taquaruçu foi fundada em 1983. Seu ritmo forte e seguro, executado lá do pico da montanha de Taquaruçu, atrai turistas e visitantes. Sob o comando do Mestre Valdeci Ferreira Vieira, a Banda já se apresentou em vários eventos municipais, estaduais e até nacionais. Mestre Valdeci, além de desempenhar a função de mestre da banda, também desenvolve, há mais de quatro décadas, o ofício de confeccionar as máscaras e saias usadas pelo personagem João Bananeira, uma referência cultural do município de Cariacica. Ele ainda realiza oficinas em escolas, universidades, faculdades, divulgando sua arte e o congo capixaba. |
Banda de Congo Panela de Barro |
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Origem: |
Goiabeiras, Vitória / ES |
Rede Social: |
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A Banda foi fundada em 1938, mas essa cultura ancestral já está na comunidade há mais de 150 anos, uma vez que antigas paneleiras e cantadeiras do congo diziam que quando crianças já iam à roda de congo na antiga igreja de São Benedito, localizada no bairro. Essa comunidade ancestral, além do congo, também vivencia em seu cotidiano o ofício da confecção das panelas de barro (primeiro patrimônio cultural imaterial registrado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN – em 2002), a folia de reis, a brincadeira do boi Estrela e as cantigas de roda. A banda se chama Panela de Barro por ser constituída por inúmeras paneleiras, seus filhos e netos sob comando da Mestra Jamilda Alves Rodrigues Bento. |
Banda de Congo do Mestre Tagibe |
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Origem: |
Roda D’Água, Cariacica / ES |
Rede Social: |
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A Banda de Congo do Mestre Tagibe foi fundada em 2007 buscando realizar o sonho de outro mestre, o mestre Gabiroba, pai de Itagibe Cardoso. É formada por 25 componentes – pai, filhos, sobrinhos, netos e amigos do Mestre Tagibe. Seus tambores são ocos, feitos da mesma maneira que eram feitos na época dos escravizados que habitaram a região. Entre os objetivos da banda está a preservação da cultura local, levando principalmente para as crianças a importância do congo e de tudo que envolve a cultura local. |
Grupo Folclórico Jaraguá |
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Origem: |
Anchieta / ES |
A palavra Jaraguá em tupi guarani quer dizer “o bicho que pega”, a Jaraguá e uma lenda produzida pelos jesuítas que contribuiu muito na catequização dos índios, eles aproveitavam dessa superstição nas tribos dizendo que se não obedecessem a “Jaraguá”, figura que seria uma caveira de cabeça de cavalo coberta por musgos (uma vegetação nativa do manguezal), que a mesma sairia do mangue e pegaria suas almas.
A transformação da lenda do Jaraguá foi resgatada da época dos indígenas para os dias atuais que se deu em meados dos anos 60, onde segundo relatos de moradores antigos do município de Anchieta, que antigamente as luzes do município se apagavam as 22:00 horas e não havendo nada mais o que se fazer ou brincar durante o carnaval, um grupo de moradores aproveitou essa lenda e recriaram as tais “Jaraguás”, que corriam atrás dos moradores mantendo-os em casa, horrorizados pelo monstro com cabeça de cavalo e coberto de musgo que assustava e corria atrás das pessoas nas ruas escuras da cidade.
O grupo folclórico Jaraguá aparece pelas ruas da cidade, no escuro da calada das noites de carnaval, silenciosa e sorrateira a Jaraguá caminha pelas ruas, seguindo sempre um mesmo trajeto, como se costurasse a tradição por entre os moradores, ou seja, trafegando sempre pelo mesmo campo simbólico, correndo atrás de pessoas que passam desavisadas.
Transmitida de geração para geração, essa manifestação cultural encontra-se viva até hoje em Anchieta, ela pertence a cidade e está aberta a quem quiser vivenciar essa cultura. |
Boi Xodó |
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Origem: |
Muqui / ES |
O Boi Xodó surgiu em 1990, com o nome inspirado pela música ‘Meu Chamego, Meu Xodó’, de Luiz Gonzaga. O Grupo desfila no carnaval de Muqui, sob a liderança dos mestres Marcelo e José Roberto (bieza). Os preparativos para o desfile começam em janeiro, pois a preparação do boi envolve vários profissionais, costura, desenho, pintura e bateria. Tudo vira festa e a equipe fica motivada em fazer seu melhor para ver o Boi Xodó brilhar na avenida. |
Boi Chapado |
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Origem: |
Muqui / ES |
Surgida na década de 70 e reconhecida nacionalmente, a festa folclórica do boi pintadinho, no município de Muqui, tem contribuído para fortalecer as tradições culturais locais, se tornado um destaque do carnaval capixaba. O Boi Chapado está entre os grupos que desfilam pelas ruas da cidade. O Grupo vem passando de uma geração para a outra: começou com o mestre fundador Sebastião Tomas (mestre Fulô), e depois continuou com dona Alzira, ambos avós do atual mestre Rodinério Dias, que comanda o grupo desde 1991. |
Banda de Congo Mestre Alcides |
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Origem: |
Barra do Jucu, Vila Velha / ES |
Rede Social: |
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Criada em 1990, foi batizada em homenagem ao Mestre Alcides Gomes da Silva, que morreu aos 96 anos, no período da fundação da Banda. Suas cores são marrons e brancas, e era a única Banda da Barra do Jucu até 1989. Atualmente, a Banda de Congo Mestre Alcides continua atuando nas Fincadas e Retiradas do Mastro de São Benedito, nas tradicionais celebrações de fim e início de ano na Barra do Jucu, liderada pelo Mestre Buchecha. Saiba mais AQUI. |
Banda de Congo Tambor Jacaranema |
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Origem: |
Barra do Jucu, Vila Velha / ES |
Rede Social: |
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Fundada em 2000, a Banda de Congo Tambor Jacaranema perpetua o patrimônio imaterial do estado do Espírito Santo. A banda faz parte da Associação Cultural Tambor Jacaranema, com personalidade jurídica e é liderada pelo Mestre Xaxá. Atua na área sociocultural há duas décadas, sendo a primeira banda de congo a coordenar uma banda de congo mirim, um trabalho de reconhecimento e sucesso na Barra do Jucu. Nos meses de dezembro e janeiro, realiza as tradicionais Fincadas e Retiradas de Mastro em celebração a São Benedito, São Sebastião e Nossa Senhora da Penha, atraindo milhares de pessoas em cortejo pelas ruas da Barra do Jucu. A banda está colocando em prática o Projeto Sexta Congo, com apresentações no bairro, mantendo as raízes, fomentando e contribuindo para a cultura do nosso estado. Saiba mais AQUI. |
Banda de Congo Raízes da Barra |
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Origem: |
Barra do Jucu, Vila Velha / ES |
Rede Social: |
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A Banda de Congo Raízes da Barra é a mais nova banda da Barra do Jucu. O Congo na Barra do Jucu representa um importante fator de orgulho para a comunidade, com seus costumes e tradições que se destacam no cenário cultural capixaba. É ainda fator de união das famílias em torno de uma tradição, uma arte e um ofício que envolve e une várias gerações. É sob essa perspectiva que o grupo cresce, ao oportunizar o encontro de netos e bisnetos jongueiros nativos do bairro, transmitindo conhecimentos para crianças, jovens, adultos e idosos, permitindo assim a perpetuação da cultura local e a propagação da mesma para além do seu território. Saiba mais AQUI. |
Banda de Congo Amores da Lua |
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Origem: |
Santa Marta, Vitória / ES |
A Banda de Congo Amores da Lua foi fundada em 1945 por D. Cecília Rosa, benzedeira, parteira e capelã de ladainha, e seu marido Alarico de Azevedo, avós do atual mestre da banda, Ricardo Sales. Seu pai, Mestre Rui Barbosa Sales, aprendeu sobre o congo e os compromissos de um congueiro, repassando os costumes. Tradicionalmente, a Banda de Congo Amores da Lua realiza os seus festejos de São Benedito na região da Grande Maruípe, fincando o Mastro no dia 25 de dezembro na Rua do Congo, no alto do Bairro de Santa Marta. A Banda também participa das principais festas congueiras, religiosas, cívicas e culturais, como representante do congo do Espírito Santo. O congo do Espírito Santo é Patrimônio Imaterial Estadual desde 2014 e o processo de registro como Patrimônio Imaterial Nacional pelo Iphan está em andamento. |
Banda Culturacongo de Bicanga |
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Origem: |
Serra / ES |
Rede Social: |
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A banda de Congo CULTURACONGO, de Bicanga, na Serra, é originária da Banda de Congo Nossa Senhora Aparecida, que foi extinta. Felipe Corrêia, que hoje é mestre da banda de congo CULTURACONGO, na época com apenas 16 anos, vendo a necessidade e o desejo de manter a tradição e a cultura da sua comunidade , teve o suporte da Associação de Bandas de Congo da Serra, e dela teve todo o suporte para manter a tradição de sua comunidade, assim sendo criada a banda de congo CULTURACONGO, que hoje é composta por ex-integrantes da antiga banda de congo e jovens que saíram da banda de congo mirim, formada em nossa comunidade. O Batuque da banda de congo mirim é o orgulho de Bicanga. Formada há seis anos, a banda de congo mirim São Francisco de Pádua tem hoje 35 integrantes. Para participar, as crianças têm que estar na escola e tirar boas notas. |
Banda de Congo Tambores Tupiniquim de São Benedito |
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Origem: |
Aldeia Caieiras Velha – Aracruz / ES |
Rede Social: |
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A Banda de Congo da Comunidade Tupinikim de Caieiras Velha é uma das bandas de congo mais antigas do estado, atualmente comandada pelo mestre Olindo Sezenando Filho do antigo Capitão. A data de sua fundação ninguém sabe ao certo, porém os mais velhos relatam que quando nasceram esta já era uma tradição antiga dos festejos da comunidade. O saudoso Capitão Alexandre Sezenando pai do mestre Olindo, que faleceu aos 93 anos de idade, falava que desde menino ele participava das rodas de samba de congo na comunidade e que este era também o relato do seu falecido pai e outros mais velhos do seu tempo de criança.
A verdade é que, esta é uma tradição de muitos séculos e marca a identidade cultural do povo Tupiniquim. A tradição dos Tambores Tupinikim é tão antiga que encontramos nos relatos feitos por Dom Pedro II, em sua visita as terras do Espírito Santo no ano de 1860 ( Livro: Viagem de Pedro II ao Espirito Santo, de Levy Rocha da coleção Canaã – Arquivo Público – ES), que ficou este encantado com o instrumento musical chamado casaca, bem como, com a língua do povo Tupinikim, o que o levou a fazer registros da mesma em seu diário.
“Os nossos cantos, as nossas danças narram, as nossas histórias e trajetórias, sejam elas de lutas, romances, saudades, plantios, pescaria, caçadas. s batidas de tambores nas noites de lua cheia, ecoa por toda aldeia como um sopro que sussurra aos nossos ouvidos como um chamado, pulsando em nós a nossa ancestralidade enquanto povo Tupinikim. A cada batida pulsa em nós a força de um povo que grita e agradece ao criador por permanecer resistindo e existindo. Os sons que nos impulsiona a cantar e a dançar as nossas danças de guerra, de luta, de resistência, dança esta que a cada batida dos pés no chão nos faz rememorar a força da nossa tradição, do nosso pertencimento, sem nos deixar cair no esquecimento, fortalecendo a cada ecoar a nossa ancestralidade como pertencente da grande Nação Tupinikim” – Jocelino Tupinikim.
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Banda de Congo de Regência |
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Origem: |
Linhares / ES |
Rede Social: |
https://www.instagram.com/congoderegencia/ |
De acordo com nossos mestres e registros históricos, a banda de Congo “São Benedito de Regência” surgiu em 1902 a partir do “Tambor de Congo, ou Tambor de São Benedito”, praticado na região desde o século XIX.; constituída nessa época, apenas por dois tambores e dois ganzás, os homens tocavam enquanto as mulheres realizavam a nobre função de cozinhar para São Benedito. Ocorrem mudanças quando, em 1976, a banda de Congo da Vila do Riacho visita Regência, e o Congo de Regência, inspirado pelos amigos, passa a utilizar mais tambores e ganzás, e a permitir a participação das mulheres na banda. Nos apresentamos especialmente em três datas do ano, na “Fincada do Mastro” (próximo ao dia 25 de novembro, dia de Santa Catarina), na “Derrubada do Mastro” (20 de janeiro, dia de São Sebastião) e no “Encontro Estadual de Grupos Folclóricos de Regência, Homenagem aos mestres e a Caboclo Bernardo” (em junho). São 122 anos de história e tradição, mantendo viva essa cultura popular capixaba.” |
Galeria de Imagens & Vídeos do Último Encontro em 2023
Créditos de Imagens & Vídeos: Killian Freitas & Carlos Magno R. de Queiroz